Em Mafra, a Real Obra é evocada em dois percursos, utilizados pelo Rei quando a visitava.
O primeiro segue o caminho que ligava o Alto da Vela (Real Obra) à Vila Velha, percorrendo as estradas reais que, do Cabeço de Montachique ou Pinheiro de Loures, passando pela Malveira e Alcainça Pequena, foram utilizadas no transporte de tijolos, estátuas, sinos, trabalhadores e mestres.
O segundo, utilizando a antiga Estrada Real Sintra-Cheleiros-Mafra, por onde passou grande parte do calcário e mármore para a construção do Convento, acompanha o narrador do Memorial do Convento nos oito dias de transporte da pedra Benedictione, que encima o pórtico da Basílica, na Galeria da Bênção, onde os monarcas assistiam aos ofícios litúrgicos.